O Ministério da Fazenda assinou, na manhã desta terça-feira (29), Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com quatro empresas de monitoramento e integridade, consolidando um passo importante para fortalecer o setor de apostas no Brasil. Os acordos, viabilizados pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), visam assegurar a transparência e a proteção dos envolvidos nas apostas esportivas, incluindo apostadores e operadores.
A cerimônia de assinatura, que aconteceu às 11h no edifício-sede do Ministério da Fazenda em Brasília, contou com representantes das empresas parceiras – Genius Sports, International Betting Integrity Association (IBIA), SportsRadar e Sport Integrity Global Alliance (SIGA e SIGA Latin America) – além de autoridades governamentais.
Na abertura, o alou sobre a importância das parcerias.
“Esses acordos começaram a ser costurados em abril e conversando com os organismos. Então há um texto que agradasse tantos os organismos, quanto a Secretaria de Prêmio e Apostas“, disse.
Justo considerou a medida como uma “resposta” da secretaria no combate à manipulação.
“Eu destacaria que esses pontos são de extrema importância no combate à manipulação dos resultados que é uma externalidade global que se enfrenta em diversos esportes, nos quatro cantos do planeta. Serve como uma resposta sobre como a secretaria está atuando para combater essa prática mancha o nosso esporte”, ressaltou.
O Secretário de Prêmios e Apostas, Régis Dudena, destacou a participação de todos os organismos no acordo.
“Minha intenção, junto com outros servidores, era entender quem são os organismos internacionais que por excelência se preocupam com externalização negativa da atividade. Não quero um ou outro, quero todos que possam colaborar numa tarefa bastante difícil nessa tarefa internacional“, disse.
Entre os representantes das empresas estavam João Amaral (Genius Sports), Graham Tidey IBIA, Sergio Flores (SportsRadar Brasil) e Emanuel de Medeiros (SIGA).
Emanuel ressaltou a necessidade em cuidados em formação, capacitação e acompanhamento dos agentes envolvidos os esportes.
“O governo do Brasil encarou de frente um problema de contornos extremamente complexos e com impacto que nós sabemos bastante significativo. E atacou junto ao legislativo, procedendo à abertura regulada nos mercados apostos, convidando os operadores a localizar-se, cumprindo um conjunto de requisitos, de integridade, de transparência financeira e de unidade, que são a força militarista da credibilidade que o setor necessita de reclamar, até para os consumidores poderem acreditar nos nomes. Segundo lugar, tenho que observar o cuidado que o governo do Brasil tem tido, por exemplo, a certos comportamentos, como seja a tendência para a adição. O presidente do Brasil falou de todas as oportunidades e chamou a atenção para o problema e para as vulnerabilidades que o setor do esporte atravessa e siga obviamente os mais vulneráveis, que são sempre os jovens e as crianças. Com a atenção foi ouvido e convocou a Siga como parceiro para prevenir e combater esse problema na sua fonte. Mas mais do que isso, os cuidados em matéria de formação, capacitação e acompanhamento diário e de celular, sensibilização de atletas, treinadores, massagistas, dirigentes, enfim, todos aqueles que tem uma posição essencial e de proximidade com o fenômeno de futebol“, falou.
Segundo João Amaral, da Genius Sports, a integridade no esporte é importante para a sociedade.
“O esporte sem credibilidade afeta não só os atletas, mas afeta também os apostadores, em última instância da cadeia, mas antes dos apostadores, afeta principalmente os profissionais que precisam do esporte para sobreviver, os patrocinadores. Para nós é um prazer muito grande contribuir com esse ecossistema no Brasil, para que o esporte continue muito a tempo espetacular”, disse.
Os ACTs têm como propósito estabelecer medidas que reforcem a segurança e a integridade das atividades de apostas, com especial atenção à prevenção de fraudes e manipulação de resultados. Com o apoio das empresas parceiras, o governo pretende aprimorar a estrutura regulatória, promovendo práticas mais seguras e responsáveis para os participantes do mercado brasileiro.
