jogo do tigrinho

Presidente da CPI das Bets quer proibir ‘Jogo do Tigrinho’ nas apostas de quota fixa

  • Última modificação do post:24 de maio de 2025
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Senador Dr. Hiran (PP-RR) quer retirar popular jogo do rol de apostas de quota fixa

O senador Dr. Hiran (PP-RR), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, apresentou um projeto de lei que visa proibir o “Jogo do Tigrinho” dentro das apostas de quota fixa no Brasil. A proposta estabelece que apenas eventos reais de temática esportiva poderão ser objeto desse tipo de aposta, excluindo assim os jogos eletrônicos de azar que simulam máquinas caça-níqueis online.

De acordo com informações divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a decisão do senador está amparada nos trabalhos da CPI das Bets, que apontaram possíveis esquemas de lavagem de dinheiro e outras irregularidades relacionadas a jogos virtuais como o “Tigrinho”.

“O problema é que o ordenamento jurídico brasileiro passa a mensagem de que é ilegal operar cassinos físicos e máquinas caça-níqueis, mas deixa brechas para a proliferação desses mesmos jogos em versão digital sob a chancela de apostas de quota fixa”, declarou Hiran.

Além da tentativa de barrar o jogo, o parlamentar também quer destinar parte da arrecadação com apostas esportivas para o tratamento de jogadores compulsivos, por meio de unidades especializadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, a proposta inclui a criação de ambulatórios voltados ao atendimento de pessoas acometidas pela ludopatia — o vício em jogos de azar.

A CPI das Bets, que se aproxima do encerramento de seus trabalhos, tem analisado o impacto social e jurídico da popularização dos jogos online, especialmente os que não envolvem previsão de resultado esportivo, como é o caso dos chamados “jogos de slot” ou caça-níqueis virtuais. O “Jogo do Tigrinho”, cujo nome comercial é Fortune Tiger, tem sido o mais visado pelos parlamentares por seu apelo visual e popularidade entre usuários nas redes sociais.

A expectativa é que o projeto de lei seja avaliado nas próximas semanas pelo Senado.

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