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Painel sobre VLT abre segundo dia do II Congresso Nacional de Loterias Municipais com foco em inovação e arrecadação local

  • Última modificação do post:11 de junho de 2025
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Debate discutiu as possibilidades de comercialização das videoloterias

O segundo dia do II Congresso Nacional de Loterias Municipais do Brasil começou nesta quarta-feira (11), em Porto Alegre (RS), com um painel técnico voltado à análise das modalidades lotéricas e suas aplicações em contextos municipais. O foco da mesa foi o modelo de comercialização via VLT (Vídeo Loteria por Terminal) e as possibilidades de geração de receita e dinamização econômica local.

Com moderação do advogado João Rachid, o painel contou com a participação de Carlos Silva, sócio da Tech Gaming 360, e Amilton Noble, CEO da Hebara, duas figuras atuantes no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor lotérico.

Carlos destacou a praticidade de implantação dos VLTs para as loterias municipais e como ele podem ser um atrativo a mais para os consumidores.

“O VLT é uma forma de distribuição lotérica. Com o VLT a gente tem como chegar, no meu ponto de vista, é mais barato chegar o ponto lotérico e com as pessoas mais atrativo. Você imagina que dentro do VLT você tem uma raspadinha, onde todo mundo aqui vai ter comprado sujar o modelo que raspava com a moeda, e hoje você consegue fazer isso dentro da tecnologia. Totalmente diferente e que acaba gerando o interesse de comprar mais de uma forma responsável e trazer entretenimento pra todo mundo”, disse.

Amilton destacou que a operação dos VLTs faz parte do processo evolutivo dos produtos lotéricos. “O VLT é um processo absolutamente evolutivo do que foi criado lá atrás. Assim como foi criada uma raspadinha nos anos 70, nos Estados Unidos, onde foi um sucesso mundial, que partir dos anos 70, 75, aproximadamente, dos Estados Unidos, que chegou no Brasil nos anos 90. E as VLTs estão chegando no Brasil nos anos 2020, 2025, que não tem nada de novidade lá fora. São produtos que estão absolutamente tradicionais e é um processo evolutivo da tecnologia, destacou.

Os debatedores abordaram os diferentes tipos de jogos que podem ser ofertados via VLT e as vantagens logísticas, operacionais e regulatórias do modelo. A proposta central girou em torno de como os municípios podem se beneficiar da implementação de terminais de apostas para gerar emprego, arrecadação e fortalecer políticas públicas com os recursos obtidos.

Além de questões técnicas, também foram discutidos os cuidados legais e as boas práticas para garantir segurança jurídica e atratividade para parceiros privados e operadores.

A programação segue ao longo do dia com temas como estratégias para criação de loterias municipais, meios de pagamento e jogo responsável.

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