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Fernandin OIG pede à CPI das Bets que diferencie tigrinho ‘do bem e do mal’

  • Última modificação do post:28 de novembro de 2024
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Empresário se comprometeu a entregar estudo detalhado das operações clandestinas

O empresário Fernando Oliveira Lima, fundador do One Internet Group (OIG), foi o primeiro representante das empresas de apostas a depor na CPI das Bets nesta terça-feira (26). Durante sua fala, ele pediu que os parlamentares façam uma distinção entre os jogos do “tigrinho do bem” e do “tigrinho do mal”, reforçando a necessidade de separar as operações legais das clandestinas. Segundo ele, a reputação do popular jogo de apostas tem sido prejudicada pela atuação de empresas ilegais, que utilizam algoritmos prejudiciais para reter a maior parte dos valores apostados.

O empresário afirmou que sua empresa está autorizada a funcionar no Brasil, tendo se adequado às regras recentemente divulgadas pelo Ministério da Fazenda. Ele negou ser dono do Jogo do Tigrinho. Segundo Fernandin, o jogo é de uma empresa estrangeira e é disponibilizado em seu site por meio de um agregador de jogos por ele contratado.

— Eu não sou o dono do Tigrinho, quero deixar bem claro para vocês — declarou, alegando que sua plataforma oferece a “versão original” do jogo on-line.

Ele também se comprometeu a entregar à CPI um estudo detalhado sobre essas operações clandestinas. Dados recentes do governo apontam que existem atualmente cerca de 5,2 mil sites de apostas ilegais no Brasil.

Diferença entre legalidade e ilegalidade

De acordo com Lima, as empresas devidamente cadastradas pelo Ministério da Fazenda operam sob auditoria rigorosa e devolvem 97% dos valores apostados aos clientes, retendo apenas 3% como lucro. Ele destacou que o problema está nas empresas clandestinas, que fazem uso de propaganda irregular, não são auditadas e não compartilham dados de suas operações com as autoridades brasileiras.

A Fazenda já solicitou a retirada de sites de apostas ilegais do ar, mas enfrenta dificuldades técnicas para implementar a medida. Em recentre entrevista, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, comparou os bloqueios de domínios irregulares a “enxugar gelo”.

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