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STJ marca julgamento de recurso de Bruno Henrique em caso de suposta manipulação de apostas

  • Última modificação do post:28 de agosto de 2025
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Atacante do Flamengo tenta anular investigação sobre cartão amarelo no Brasileirão de 2023

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) agendou para a próxima terça-feira (2) o julgamento do recurso apresentado pela defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. O objetivo é suspender a investigação que apura a suposta participação do jogador em um esquema de manipulação de resultados ligados a apostas esportivas online.

A análise será feita pela Quinta Turma do tribunal, a partir das 14h, quando os ministros vão avaliar os argumentos dos advogados do atleta contra a continuidade do processo, que tramita na Justiça do Distrito Federal.

Ministério Público

Bruno Henrique responde a uma denúncia de que teria forçado um cartão amarelo durante a partida contra o Santos, em Brasília, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023. Segundo o Ministério Público, a ação teria favorecido familiares do jogador que apostavam no resultado da infração. Além do atacante, amigos e parentes também foram denunciados.

Em julho deste ano, o ministro Joel Ilan Paciornik rejeitou um pedido inicial da defesa para anular a investigação. Ele entendeu que o habeas corpus protocolado não seria o instrumento adequado para discutir a competência da Justiça do DF no caso.

“O habeas corpus não é cabível para reexame de prova ou para questões que não afetam diretamente a liberdade de locomoção, como a definição de competência sem reflexo no direito de ir e vir”, registrou o ministro na decisão.

Jogador se torna réu

No mês passado, Bruno Henrique foi formalmente transformado em réu pela Justiça do DF. A decisão partiu do juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília, que aceitou parcialmente a denúncia do Ministério Público. O magistrado enquadrou o atleta no crime de fraude em competição esportiva, mas rejeitou a acusação de estelionato.

O juiz também negou o pedido da promotoria para fixar uma fiança de R$ 2 milhões contra o jogador.

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