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Senador crítico das bets ‘copia e cola’ requerimentos para CPI e deixa empresas ilegais de fora

  • Última modificação do post:12 de dezembro de 2024
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Marcos Rogério (PL-RO) solicitou investigação de 97 das 101 empresas que operam regularmente no Brasil

O senador Marcos Rogério (PL-RO), ferrenho crítico da regulamentação das apostas esportivas, apresentou requerimentos na CPI das Bets para investigar 97 das 101 empresas que operam regularmente no Brasil, autorizadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda. Os documentos, praticamente idênticos, diferem apenas pelo nome e CNPJ de cada empresa e despertaram atenção por, supostamente, terem sido copiados e colados de uma mesma fonte, inclusive contendo erros de português iguais. A informação é do colunista Tácio Lohan, do Portal Metrópoles.

O parlamentar justificou os pedidos de quebra de sigilo bancário e fiscal com base em uma suposta necessidade de investigar possíveis irregularidades e crimes como lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. No entanto, os requerimentos mostram evidentes falhas de formatação e até erros de português, reforçando as críticas sobre sua abordagem de “copiar e colar”.

No texto replicado falta a palavra “que” antes de “esta comissão” segundo transcrição do documento. Confira na foto abaixo.

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           Texto do Senador Marcos Rogério contém erro de português

 

O trecho:  “de que melhor se compreendam as eventuais dinâmicas relacionais entre todos os envolvidos, inclusive para [sic] esta comissão possa apurar irregularidades e ilicitudes relacionadas a exploração indevida de serviço público, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, etc”.

Bets ilegais de fora

Curiosamente, quatro bets foram excluídas da investigação: AF Tecnologia e Soluções Financeiras Ltda (Aposta365), B3T4 International Group Ltda (Bet4), Hilgardo Gaming Ltda (A247) e Stake Brazil Ltda (Stake). Além disso, mais de 5 mil bets que operam ilegalmente no país também ficaram de fora.

A CPI das Bets deve analisar os 97 requerimentos na próxima sessão, enquanto o Ministério da Fazenda já solicitou o bloqueio de 5.200 sites ilegais junto à Anatel, no último dia 19 de novembro.

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