Painel abordou a importância da tecnologia na identificação de pessoas com problemas
“ O mecanismos que temos hoje, auto-exlusão, pausa não compreendem o problema da pessoa que experimenta problemas com jogos. Você está exigindo que o ludopata, ele se identifique enquanto ludopata, ele caia numa realidade. Um canal de acolhimento é que a gente entende que é efetivo, e ele se estende para a família do ludopata. A família do ludopata poder trazer essa realidade, gerar uma red flag naquela loteria e aquela loteria conseguir dar uma atenção melhor para aquele cliente, para aquele usuário. Como você entrar num restaurante e você ser bem tratado. O jogo responsável fala disso. Entra no restaurante, senta, se alimenta e vai ter sempre um garçom ao seu lado antes de você levantar a mão. É isso que a gente busca no jogo responsável, é isso que é Best, que tem buscado trazer o para o ludopata brasileiro. Nesse primeiro momento aqui, a extensão dessa interpretação para como a gente consegue trazer um acolhimento para a família dele”, defendeu.
João Victor Wallach, CEO da Betpilot, falou da experiência prática na implementação de ferramentas de jogo responsável dentro das plataformas.
“Precisamos tratar cada indivíduo na sua realidade. Como a gente falou há pouco aqui, em uma situação no Canadá, uma aposta que apostava uns 50 mil reais por mês, pode ser que, para alguém que sabe isso uma vez todo, essa aposta para a realidade dele talvez seja 5 reais para a realidade outra. Então, as ferramentas hoje de tecnologia, eu quero que, do qual ponto de vista, e quanto aos indícios, ela entende os jogadores, a gente tem que ser artificial, para a gente resolver um padrão de jogo. Quando a gente fala padrão de jogo, é o volume de jogo, o valor apostado, o valor sacado. Na verdade, é o comportamento dele em relação àquela atividade. Então, no momento que ela consegue traçar esse comportamento. Jogador, ela consegue entender e classificá-lo no risco de ele não bater. O mais interessante desse processo, que é o que a gente, acho que tem que bater muito e falar, é que assim, não é simplesmente você fazer uma classificação e dizer olha, esse aqui ele já está com risco muito alto e ele vai passar por uma situação que… psicológica, psicologia, psiquiatria e assim mais. Aquela situação como você está falando, já está ao redor na família e tudo mais. E ele entender o risco, ele entender a situação crítica que ele está é muito difícil. Esse envolvimento na família realmente, nesses casos, é a melhor situação. Só que a gente tem aqueles jogadores que eles progridem muito, eles iniciam uma atividade com, vamos dizer assim, um pouco de interação, e ao longo do tempo eles vão. É subida no score de ritmo. Então, a ferramenta hoje que usa inteligente artifiial, o objetivo dela, principal, é primeiro classificar e depois fazer um acompanhamento integral, um monitoramento, para entender essas mudanças sutis no padrão de comportamento do jogador. E, conscientizando, acho que tudo passa para a conscientização, existe a conscientização automática da ferramenta, interação com o jogador, para mostrar a ele um dado histórico dele que ele vem mudando o perfil do jogo dele e o perfil do comportamento. Quando ele vê isso, claramente, ele entende, não é ninguém que está chegando aqui dizendo você joga demais, você joga bem, você aposta muito, aposta pouco. A ferramenta ela está ali mostrando que ao longo do tempo, você sai. Aí, vamos dizer, de x horas de jogo por semana, para eles são ótimos. E que o valor que você utilizou, gastou, já está muito acima do que você sempre usou e gastou. E isso com o tempo, a gente consegue conscientizar os jogadores de que aquilo está afetando a vida dele. E essa conscientização faz com que ele, na maioria das vezes, tenha um passo atrás”, explicou.