Cantora sertaneja Simone Mendes foi abordada por casa de apostas online com proposta de R$ 64 milhões por dois anos de contrato
Com o avanço da regulamentação e a popularização das apostas online no Brasil, casas de apostas passaram buscar famosos para promover seus serviços. No entanto, uma série de celebridades optou por não vincular sua imagem a essas empresas, mesmo diante de propostas milionárias.
Simone Mendes
A cantora sertaneja Simone Mendes foi abordada por uma casa de apostas online com uma proposta de R$ 64 milhões por dois anos de contrato. No entanto, segundo seu marido e empresário Kiko Diniz, ela sequer quis abrir negociação.
“Ela se recusou até a sentar para ouvir a proposta. Deixou claro que é contra as bets e não quis nem iniciar a conversa. Simone é uma pessoa verdadeira. Não nos associamos a marcas que não tenham alinhamento com os princípios dela”, afirmou Kiko, em entrevista ao podcast Café com Ferri. Ele ainda classificou o valor oferecido como “dinheiro amaldiçoado”.
Lucas Lima
O músico e ex-marido de Sandy também tornou pública a recusa de uma proposta para divulgar uma plataforma de apostas. Em suas redes sociais, Lucas mostrou o print da oferta recebida e declarou que valores não compram seus princípios.
“Tem coisas que são inegociáveis”, disse ele, ao afirmar que jamais faria propaganda de bets, ainda que o valor fosse elevado.
Padre Fábio de Melo
Com ampla influência nas redes sociais, o padre Fábio de Melo já alertou seus seguidores sobre os riscos das apostas online e condenou a prática de influenciadores que promovem esse tipo de serviço.
“Proteja-se. Proteja os que você ama. Está mais grave do que podemos imaginar. Sabe aquela pessoa que faz propaganda de joguinhos no celular? Pois é! Ela não joga. Apenas simula que está jogando, pois foi orientada a fazer assim. Sabe de onde vem o dinheiro que ela recebe? Do que você perde”, escreveu em sua conta oficial.
Padre Patrick
Celebridade da internet e presença constante entre os conteúdos religiosos mais compartilhados no país, o padre Patrick afirmou já ter recusado diversas ofertas de publicidade de casas de apostas.
“Eu poderia estar milionário, se eu quisesse. Mas eu sempre tive na minha consciência que não poderia me envolver com jogo. Não simplesmente porque sou padre, mas porque sou cristão. Seria um erro da minha parte porque isso é contrário ao evangelho”, disse ele.
O religioso também justificou sua ida à CPI das Bets como missão profética.
“Eu estou indo lá para falar mal das bets. Se existem pessoas perdendo a dignidade por conta de jogo, a Igreja tem a obrigação de se manifestar”, afirmou.
