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Governo exige que bets comprovem prevenção à lavagem de dinheiro até 17 de março

  • Última modificação do post:21 de fevereiro de 2025
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Empresas autorizadas devem apresentar ao Governo políticas de compliance 

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda notificou, nesta quinta-feira (20), as empresas de apostas esportivas para que apresentem suas políticas de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. O prazo estabelecido pelo governo para a entrega das informações é 17 de março.

As notificações foram enviadas tanto para as empresas já autorizadas a operar no Brasil quanto para aquelas que funcionam por meio de decisões judiciais. O objetivo da medida é garantir que as operadoras estejam em conformidade com as normas brasileiras de segurança financeira e compliance regulatório, fortalecendo a fiscalização e reduzindo riscos no setor de apostas.

Regulação no Brasil

Desde 1º de janeiro de 2025, o mercado de apostas esportivas de quota fixa passou a operar sob regulação oficial no Brasil. A nova legislação exige que todas as casas de apostas que operam no país cumpram uma série de requisitos, garantindo maior controle sobre as operações financeiras e sobre a proteção dos apostadores.

Entre as principais normas que entraram em vigor, destacam-se:

  • Proibição de crédito para apostas – jogadores não podem utilizar dinheiro emprestado para realizar apostas.
  • Restrição a bônus de entrada – as empresas não podem oferecer incentivos financeiros para novos apostadores.
  • Identificação obrigatória dos usuários – é necessário informar o CPF para realizar cadastros e transações.
  • Reconhecimento facial – tecnologia será usada para validar a identidade dos apostadores.
  • Controle rigoroso dos fluxos financeiros – transações financeiras precisarão seguir padrões rígidos de compliance.

Além disso, todas as operadoras licenciadas deverão utilizar o domínio “.bet.br” em seus sites, uma exigência que busca garantir maior transparência e rastreabilidade das plataformas de apostas.

Sanções

O governo argumenta que a regulamentação das apostas esportivas é essencial para corrigir problemas estruturais e mitigar riscos associados à prática de jogos de azar, como superendividamento dos jogadores e irregularidades financeiras. As empresas que não apresentarem suas políticas de compliance até o prazo estipulado poderão enfrentar sanções.

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