Fernandin OIG disponibilizou mais de 100 arquivos à comissão
Fernando Oliveira de Lima, conhecido como Fernandin OIG, CEO da One Internet Group (OIG) e supostamente associado ao jogo do Tigrinho, entregou nos últimos dias à CPI das Bets mais de 100 documentos adicionais solicitados pela comissão do Senado. Ele foi ouvido no último no último dia 26 de novembro a pedido da relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Segundo a parlamentar, a “empresa é suspeita de facilitar operações de apostas online, o que levanta preocupações sobre possíveis práticas ilícitas e lavagem de dinheiro. E ouvi-lo seria “essencial para esclarecer as operações de sua empresa e as estratégias adotadas para divulgar o jogo’. As informações são da coluna Radar, da Revista Veja.
Os materiais incluem duas manifestações à comissão, além de contratos sociais, balanços financeiros, comprovantes de pagamentos e relatórios de auditorias internacionais. Essas informações detalham a operação de suas marcas, como 7games.bet, R7.bet e betao.com, e foram apresentadas em resposta às investigações da CPI sobre o mercado de apostas no Brasil.
Fernandin destacou que sua empresa foi uma das primeiras plataformas aprovadas pelo Ministério da Fazenda. Em novembro, a OIG efetuou o pagamento de R$ 30 milhões pela licença para operar legalmente no país. Durante o depoimento, o empresário ainda revelou um programa desenvolvido para a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), que identificou 2.037 sites piratas operando de forma ilegal no Brasil, mesmo após ações da Anatel para bloquear domínios.
Tigrinho do bem e do mal
Durante o depoimento à CPI, Fernandin pediu que os parlamentares façam uma distinção entre os jogos do “tigrinho do bem” e do “tigrinho do mal”. Segundo ele, a reputação do popular jogo de apostas tem sido prejudicada pela atuação de empresas ilegais, que utilizam algoritmos prejudiciais para reter a maior parte dos valores apostados.
O empresário também negou ser dono do Jogo do Tigrinho. Segundo Fernandin, a propriedade é de uma empresa estrangeira e disponibilizado em seu site por meio de um agregador de jogos por ele contratado.
“Eu não sou o dono do Tigrinho, quero deixar bem claro para vocês”, declarou, alegando que sua plataforma oferece a “versão original” do jogo on-line.