Levantamento ouviu 2.019 pessoas entre os dias 12 e 27 de março de 2025
Apostas esportivas continuam em alta no Brasil. De acordo com levantamento realizado pelo Mobile Time em parceria com o Opinion Box, 21% dos brasileiros que possuem smartphone fizeram ao menos uma aposta em apps de apostas esportivas nos últimos 12 meses. A pesquisa, que ouviu 2.019 pessoas entre os dias 12 e 27 de março de 2025, revela não só o crescimento do setor, mas também o perfil e comportamento dos apostadores no país.
A prática de apostar é mais frequente entre os homens: 28% afirmaram ter apostado nos últimos 12 meses, contra 16% das mulheres. Quando o recorte é por idade, o destaque vai para os jovens. Na faixa etária entre 16 e 29 anos, 26% apostaram, enquanto entre os brasileiros de 30 a 49 anos o índice foi de 23%. Já entre os que têm 50 anos ou mais, o percentual cai para 16%.
O estudo também mostra que, diferentemente de edições anteriores da pesquisa, não há mais variação significativa no percentual de apostadores por classe social. As porcentagens ficaram praticamente iguais entre os grupos: 22% nas classes A e B, 22% na classe C e 21% nas classes D e E. Isso sugere uma popularização transversal das apostas esportivas, independentemente da renda.
Mais perdas do que ganhos
Outro dado relevante do levantamento é a percepção de perdas financeiras. Quase metade dos apostadores (48%) reconhece que perdeu mais dinheiro do que ganhou com apostas esportivas no último ano. Em contrapartida, 30% afirmam ter obtido lucro nas apostas e 22% disseram ter empatado — ou seja, não ganharam nem perderam.
Os homens demonstram mais otimismo em relação aos ganhos: 34% relatam saldo positivo, contra 25% entre as mulheres. Entre os jovens de 16 a 29 anos, 45% dizem que ganharam mais do que perderam, percentual que cai para 26% entre os apostadores de 30 a 49 anos e para 20% na faixa com 50 anos ou mais.
A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e reflete a opinião de brasileiros com 16 anos ou mais, que acessam a Internet e possuem smartphone. A amostra foi composta de forma a respeitar as proporções por gênero, idade, renda familiar mensal e distribuição geográfica da população conectada.
