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MP de Goiás aciona Justiça contra bets por ‘risco de vício’

  • Última modificação do post:14 de dezembro de 2024
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Promotoria entrou com ação civil pública contra 251 empresas

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) entrou com uma ação civil pública (ACP) contra 251 empresas que operam com jogos esportivos e cassinos on-line, conhecidos como bets, destacando o risco de vício associado às apostas. A Promotoria exige medidas rigorosas para garantir maior proteção e transparência aos consumidores, incluindo a inserção de alertas visíveis sobre os perigos da atividade.

Medidas

  • Avisos obrigatórios: As bets deverão exibir mensagens claras e precisas sobre os riscos das apostas, ocupando 20% da tela principal de seus sites e todas as seções/modalidades de jogos.
  • Prazo de 15 dias: As empresas terão esse período para se adequar, sob pena de suspensão das atividades on-line e da divulgação do produto em outros meios, como TV.
  • Pop-ups obrigatórios: Mensagens como “Jogos de azar podem causar ludopatia, transtornos, vícios, superendividamento, além de consequências adversas” deverão ser exibidas nos sites.
  • Transparência financeira: As bets deverão divulgar os valores arrecadados em apostas, com detalhamento por modalidade, e manter um histórico digital de, no mínimo, cinco anos sobre o relacionamento com cada apostador.

Segundo o promotor Élvio Vicente da Silva, “a ação civil visa criar um ambiente mais seguro e responsável para os consumidores. É um marco essencial para proteger a dignidade e a saúde financeira e emocional da população”.

A ACP inclui ainda um pedido de medida cautelar para antecipar os efeitos da sentença, caso seja favorável ao MP-GO.

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