Em convocação anterior, a influenciadora recorreu ao STF para não comparecer
Deolane Bezerra deve ir à CPI das Bets nesta quinta-feira (10), às 11h, conforme confirmação oficial da secretaria da comissão ao portal R7, nesta sexta-feira (4). A influenciadora digital e advogada foi convocada para prestar esclarecimentos à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o aumento da influência das apostas esportivas e jogos virtuais no orçamento das famílias brasileiras.
Desta vez, Deolane optou por cumprir a convocação, marcando uma mudança em relação ao episódio anterior, quando foi convocada pela CPI das Apostas Esportivas, também no Senado Federal. Na ocasião, a influenciadora recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) com um pedido de habeas corpus, conseguindo, então, o direito de não comparecer. O argumento utilizado por ela à época foi de ilegalidade na convocação.
A CPI das Bets investiga suspeitas de fraudes e irregularidades no mercado de apostas esportivas no Brasil, com destaque para possíveis manipulações de resultados, lavagem de dinheiro e envolvimento de celebridades e influenciadores digitais na promoção de plataformas ilegais, algumas delas operando sem autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas, ligada ao Ministério da Fazenda.
Apesar da confirmação atual, a defesa de Deolane Bezerra ainda pode recorrer novamente ao STF para obter um habeas corpus que permita à influenciadora não comparecer à comissão.
A CPI tem convocado diversos influenciadores e empresários do setor, recomendando à Justiça o bloqueio de contas bancárias e perfis digitais de pessoas investigadas que supostamente lucraram com a divulgação dessas plataformas irregulares.
Recentemente, o nome da advogada e influenciadora foi citado após ampliação das investigações sobre celebridades envolvidas na promoção das apostas online irregulares.
Além disso, Deolane esteve envolvida em outras situações polêmicas recentemente. Seu carro de luxo foi apreendido em São Paulo, e seu filho foi levado à delegacia após ser flagrado dirigindo um carro avaliado em R$ 5 milhões sem possuir CNH.
