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EGR Power Summit Rio: “A regionalização será uma marca do mercado brasileiro”; aponta Alexandre Fonseca

  • Última modificação do post:10 de dezembro de 2024
  • Tempo de leitura:3 minutos de leitura

CEO da Superbet afirmou que empresas estão se especializando em nichos regionais, enquanto outras buscam posicionamento nacional

O segundo dia de EGR Power Summit Rio foi iniciado com um debate sobre os desafios para as casas de apostas lidarem com patrocínios e publicidade. Alexandre Fonseca, CEO da Superbet Brasil, destacou os desafios e oportunidades para patrocínios esportivos e parcerias com influenciadores em um mercado de apostas em plena regulamentação. Moderada por Magnho José, a entrevista principal trouxe reflexões sobre como marcas podem se adaptar a um cenário cada vez mais regulado e competitivo.

Fonseca apontou que muitas empresas ainda não concluíram etapas cruciais de integração com a Secretaria da Fazenda. Ele afirmou que é improvável que mais de dez operadores estejam plenamente regulados e operando no Brasil até o início de 2024. O CEO prevê um controle maior no decorrer do processo, mas acredita que o mercado estará mais estruturado ao final de 2025, com cerca de 100 empresas ativas.

O cenário inicial será desafiador, com um número reduzido de operadores capazes de atender às exigências regulamentares. No entanto, a tendência é de ampliação gradual ao longo dos próximos anos”, explicou.

Outro ponto abordado foi a dificuldade em manter margens saudáveis em apostas esportivas, dada a necessidade de volumes elevados para equilibrar as operações. Fonseca destacou que eventos esportivos inesperados podem causar impactos significativos nas operações. Ele exemplificou com resultados adversos recentes, como o jogo da final da Copa Libertadores entre Botafogo e Atlético Mineiro, que trouxeram prejuízos expressivos para as casas de apostas.

O segmento de apostas esportivas exige uma base muito ampla de jogadores para mitigar impactos. Sem essa escala, é difícil se recuperar de eventos negativos”, analisou.

Quanto às estratégias de atuação, Fonseca enfatizou a tendência de regionalização no mercado brasileiro. Segundo ele, algumas empresas estão se especializando em nichos regionais, como o caso da Aposta Ganha, com forte presença no Nordeste, enquanto outras buscam posicionamento nacional, combinando apostas esportivas e jogos online para diversificar suas operações.

“A regionalização será uma marca do mercado brasileiro, com empresas focadas em áreas específicas e outras tentando expandir para um público mais amplo. Essa abordagem permitirá maior competitividade e adaptação às características locais”, concluiu.

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